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domingo, abril 25, 2010

Ética no Trabalho depende de Bom Senso e Moderação

Você usa o telefone do seu trabalho pra fazer ligações particulares? Usa a internet para resolver problemas pessoais? Entenda o que pega bem e o que é condenável no ambiente profissional.
“Ética pra mim é uma pessoa que anda conforme as leis aí e tudo mais”, diz João Dias, analista de sistema.
“É agir de acordo com os princípios morais e os princípios da sociedade”, afirma Pedro Antonioni, coordenador TI.
“Falar mal do serviço de um colega seu, é bastante antiético”, declara Fernanda Domingues, dentista.
“Uma pessoa que puxa o tapete pra subir... Nas empresas sempre tem”, comenta Daniela Vada, engenheira.
"A ética tem quatro princípios básicos: ela tem o princípio do respeito, ela tem o princípio da justiça, da solidariedade, e o princípio do bem-comum. Se você segue esses quatro princípios, você tenha a certeza que você já está no caminho da ética", explica Carlos Alberto Nascimento, gestor de pessoas.
No ambiente de trabalho estas regras existem e determinam a conduta ética dentro das empresas, mas afinal então, com o identificar se um colega de trabalho tem ética.
Usar o telefone para tratar de assuntos pessoais, e utilizar a internet de forma inadequada são atitudes consideradas antiéticas, que podem levar a demissão. “Esta semana nós temos um histórico de seleção, que a pessoa utilizou de maneira inadequada a internet, acessando sites que não deveria”, comenta Fabiane Cardoso, coordenadora de seleção.
Numa empresa de mineração, que fica próximo a Grande Vitória, existem mecanismos para que o funcionário não cometa abuso e nem seja advertido. Dentro do escritório existem alguns artifícios para que o código de ética seja respeito. A internet, por exemplo, nem todos os sites são usados, existe até um monitoramento para que o funcionário não busque e nem distribua mensagens inadequadas, Os telefones, nem todos fazem ligações interurbanas e a máquina copiadora só funciona com senhas. Exagero? A gerencia da empresa acredita que não, até porque o código de conduta é revisado periodicamente com a participação dos próprios funcionários.
“O empregado comprometido, que conhece, tem informação, sabe exatamente quais são as estratégias, objetivos, o que a empresa busca. E ele tem claramente a informação de qual é a contribuição que ele pode dar no ambiente de trabalho”, declara Benedito Waldson, gerente de RH.
Uma empresa em Sorocaba fabrica produtos para a área de saúde. Tem 400 funcionários, controlar todos eles não e tarefa fácil. A solução, então, foi criar um guia de boas praticas para os trabalhadores.
A cartilha é entregue a todo novo funcionário, nela contam informações fundamentais para garantir a ética no ambiente de trabalho, a ideia é colocar regras para o uso dos recursos que a empresa disponibiliza. O telefone para fins particulares, por exemplo, deve ser dosado.
Marcia garante, pensa duas vezes antes de pegar no telefone. “Toda a vez que você vai fazer uma ligação você sabe que está sendo controlado, então você vê a necessidade desta ligação”, diz Marcia Ferigatto, supervisora de contabilidade.
Atenção para outras orientações, dar ou receber presentes não é bem visto. Os meios de comunicação eletrônicos, como a internet devem ser usados para servir somente aos interesses da empresa. Funcionários da área comercial não podem aceitar negociação que envolva subornos, propina ou presentes.
“O nosso intuito foi realmente criar este guia para servir como uma ferramenta que possa ser consultada sempre que necessário e que ele assine tomando realmente ciência e se comprometendo a seguir essas regras definidas”, afirma Denílson Lima, chefe de RH.

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